quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Revista InteRAÇÃO







Cliente: Prefeitura Municipal de Paraupebas
Job: Revista
Criação: Mariana Salles (editorial), Vagener Gomes e Pablo Miranda (gráfica)
Direção de Criação: Mariana Salles
Conceito: Inovar, criando uma revista institucinal sem a mesmisse desses meios de comunicação. Levar não só informação sobre a prefeitura, mas também um conteúdo informativo e formador de opinião, com uma apresentação moderna.

Aniversário da cidade - parte 3






Cliente: Prefeitura Municipal de Parauapebas
Job: Campanha - Aniversário da cidade
Criação: Mariana Salles (planejamento e redação), Pablo Miranda (arte) e Vagner Gomes (arte e animação)
Produção: Leidiane Marques
Fotografia: Helder Messiahs
Sonorização: Musicall
Conceito: A terceira parte é momento de valorizar a cidade e mostrar para as pessoas que elas são, sim, o futuro do lugar. Usamos a mesma estratégia da primeira parte, ou seja, outdoor e mídias móveis, como busdoor.

Aniversário da cidade - parte 2







Cliente: Prefeitura Municipal de Parauapebas
Job: Campanha - Aniversário da cidade
Criação: Mariana Salles (planejamento e redação), Pablo Miranda (arte) e Vagner Gomes (arte e animação)
Produção: Leidiane Marques
Fotografia: Helder Messiahs
Sonorização: Musicall
Conceito: A segunda parte da campanha é o desfecho da história. Aqui todo mundo fica sabendo que a campanha é sobre os 21 anos da cidade e que "Nossa gente é o nosso futuro". Anunciamos a festa, os shows durante a semana e acabamos com a expectativa da população. Neste período, colocamos matérias os jornais contando a história da cidade e o VT foi veiculado massivamente.

Aniversário da cidade - parte 1






Cliente: Prefeitura Municipal de Parauapebas
Job: Campanha - Aniversário da cidade
Criação: Mariana Salles (planejamento e redação), Pablo Miranda (arte) e Vagner Gomes (arte e animação)
Produção: Leidiane Marques
Fotografia: Helder Messiahs
Sonorização: Musicall
Conceito:A campanha do aniversário de 21 anos de Parauapebas se dividiu em três etapas, sendo a primeira delas criar expectativa na população. Iniciamos com a criação de um mascote, a formiga. Isso porque a cidade atrai centenas de pessoas diariamente em busca de trabalho e funciona mais ou menos como um formigueiro. Posteriormente criamos peças para outdoor, busdoor e jornal onde pouco se dizia sobre o assunto tratado. Elas eram trocadas semanalmente e atingiu o objetivo como esperávamos: as pessoas comentavam sem saber do q se tratava e esperavam pela próxima pista.

Maspp 2009





Cliente: CTRH
Job: Campanha da 5a Mostra de Artes dos Servidores Públicos de Parauapebas
Criação: Mariana Salles (plaejameto e redação)e Vagner Gomes "Pokemon" (arte)
Conceito: Em primeiro lugar, otimizar o logotipo. Depois, folder explicativo para os servidores, falado sobre as oficinas e como se inscrever. Cobertura de todas as oficinas. Na culminância do evento, desenvolvemos toda identidade visual.
Outras mídias: Outdoor, VT, spot, covite.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Minha casa, minha vida





Cliente: Secretaria de habitação
Job:Folder explicativo do programa Minha casa, minha vida
Criação: Mariana Salles (redação) e Pablo Miranda (arte)
Conceito: Explicar de forma clara como funciona as inscrições do programa Minha Casa, Minha Vida.
Outras mídias: VT, spot,jornal, cobertura jornalística.

Ação Solidária Apae 2009





Cliente: Apae
Job: Folder Apae
Criação: Mariana Salles (planejamento e redação) e Pablo Miranda (arte)
Fotos: Helder Messiahs
Conceito: A Apae realiza, todo fim de ano, uma Ação Solidária (bingo) para arrecadação de fundos. Fizemos, então, uma campanha divilgando o trabalho da instituição paralelo ao da Ação.
Outras mídias: Logotipo, cartaz, camiseta, outdoor e VT.

Dia das Crianças


Cliente: Prefeitura Municipal de Parauapebas
Job: Homenagem ao Dia das Crianças (1/2 página de jornal)
Criação: Mariana Salles (redação) e Victor Machado "el escama" (arte)
Conceito: Mais um dia das crianças. Para fugir do anúncio "Projeto Pipa", a menina dos olhos do Sr. Prefeito (e que está em todas, fazendo parecer com que a única ação da prefeitura neste setor é este projeto), resolvemos fazer um apanhado de todas as ações da prefeitura que envolvem as crianças.
Outras mídias: VT, outdoor.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Jovem cidade promissora

Com apenas 19 anos de vida e uma renda milionária, Parauapebas é uma das grandes promessas de desenvolvimento não só do Pará, mas também do Brasil. Então, por que ainda apresenta tantos problemas em questões básicas, como a infra estrutura e saneamento básico?

Todos os problemas de nossa cidade estão ligados ao seu rápido crescimento, devido ao grande fluxo migratório da população em busca de oportunidades. Isso é o que mostra o relatório final do Plano Diretor, programa do Governo Federal que foi desenvolvido em nossa cidade através da Secretaria Municipal de Planejamento.

Para que seja possível compreender o que acontece neste município, é necessário conhecer o seu histórico. Nas últimas quatro décadas, a chegada de mineradoras, fazendeiros, madeireiros, camponeses, garimpeiros e diversas outras pessoas com interesse em utilizar os recursos naturais da região, deram origem ao surgimento de novas relações – conflituosas em sua maioria – que tem moldado o espaço regional.

Chegavam por essa região pessoas na corrida do ouro, trabalhadores que construíram a ferrovia, todos para trabalhar na maior província mineral do mundo, Carajás. A região ficou conhecida no fim da década de 60, quando a United State Steel procurava manganês e encontrou ferro. O acesso ao território era somente aéreo. Não havia nem ao menos uma estrada aberta.

O governo brasileiro hesitou em dar a concessão de exploração mineral a uma firma estrangeira. Em 1969, a US Steel, por meio de sua subsidiária, a Meridional, associou-se à empresa de mineração estatal brasileira Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). As duas empresas ainda assinaram um acordo para execução de um programa unificado de pesquisa em 1970. Em 1977, a US Steel, que discordava de uma série de aspectos relacionados ao projeto estabelecido pela companhia estatal brasileira, se retirou do consórcio, mediante o recebimento de US$ 50 milhões pagos pela CVRD.

Em 1980, o governo federal criou o Programa Grande Carajás, no qual o centro era Projeto Ferro Carajás. Neste projeto, a CVRD deveria explorar ferro, ouro, entre outros minérios. Originalmente, o PGC foi anunciado como o maior programa de desenvolvimento integrado do mundo que, além da exploração mineral, incluía projetos agropecuários, silvicultores e de industrialização. Os problemas de ordem fundiária ficaram encarregados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Grupo Executivo das Terras do Araguaia – Tocantins (GETAT).

As disputas pelo controle do solo na região de Carajás, que assumem relevância crescente a partir dos anos 1970, foram decisivas para a configuração espacial atual da região e, em especial, para o município de Parauapebas.

Dentre essas disputas, incluíam-se os interesses da CVRD em ter o controle absoluto sobre o solo das minas da Serra de Carajás. Para que isso se materializasse, o governo autoritário recorreu a um Decreto-Lei de 1971 que estabelecia que uma faixa de 100 km de largura, de cada lado das rodovias e ferrovias federais construídas ou planejadas, deveria ser federalizada e destinada à implantação de colônias agrícolas sob jurisdição do Incra. Este artifício que permitiu que os governos militares federalizassem amplas faixas de terras da região inclusive as que, atualmente, englobam a Floresta Nacional de Carajás. Essa área era atribuída ao Getat, que assumiu o papel de ordenação de territórios para resolver os conflitos de terra, que já existiam naquela época.

Foi reservado, então, uma área para assentamento de colonos, os Centros de Desenvolvimentos Regionais, ou os Cederes 1, 2 e 3. Formou-se, então, um cinturão que envolvia toda a área de proteção ambiental.

O grande problema foi que, ao invés das terras serem distribuídas para pessoas da região, foram trazidas centenas de pessoas de outros estados, de todas as partes do Brasil. Por isso, mesmo com ocupação dos lotes de 50 hectares, não foi impedido o avanço dos conflitos sociais.

Em 1986, o Senado Federal concedeu à CVRD a área de 411.948,87 hectares ou 41.194.887 km², correspondente à parcela da Província Mineral da Serra dos Carajás. Essa doação de terra tem sido objeto de contestação pelo estado do Pará até os dias de hoje, que considera a área em questão como parte de seu patrimônio.

O rápido crescimento populacional começou na década de 70 e 80, que foram marcados pela migração principalmente de nordestinos, mineiros e gaúchos. As obras que envolveram a construção da estrutura para a retirada dos minérios foi responsável por esse fluxo.

Hoje, o grande crescimento populacional também acontece pela extração mineral e da instalação de indústrias que trabalham com esse minério, principalmente as siderúrgicas. Por se tratar de uma área muito rica em recursos minerais, o que gera bons lucros, muitas pessoas acreditam que Parauapebas tem um grande mercado de trabalho. Na verdade, não estão totalmente enganadas. O problema é que existe uma grande necessidade de mão de obra qualificada. Quem não possui essa qualificação, não consegue arrumar nenhum tipo de trabalho.

O resultado das centenas de pessoas que descem todos os dias em Parauapebas sonhando com uma vida melhor são problemas de ordem social, como o aumento da violência, a ocupação ilegal de terrenos, crescimento desorganizado, moradia precária, problemas de infra-estrutura como falta de esgoto e água encanada, falta de energia legalizada, fome, miséria, trabalho informal, prostituição, exploração de menores, entre tantos outros que existem na cidade.

A questão fundiária ainda é o maior entrave. Com esse crescimento populacional acelerado - que chega a 20% ao ano-, a Prefeitura não consegue acompanhar, com obras, a demanda populacional. Fica ainda mais difícil oferecer infra estrutura em bairros de ocupação, onde os moradores constroem suas casas desordenamente.

Essas ocupações, hoje, são aceitas como uma situação da realidade, como se fossem normais. Não é difícil entender o motivo. A explicação está na especulação imobiliária e nos altos valores dos alugueis.

Um quarto de tijolos, sem forro, sem reboco, sem pintura e sem banheiro, em um bairro da periferia, tem seu aluguel a um valor médio de R$ 100. Então, como um desempregado, com mulher e filhos, pode pagar aluguel? E, seria justo que as empresas deixassem de oferecer auxilio moradia?

Já os assentamentos, que se localizam na zona rural, são mais organizados. Eles possuem vilas, áreas de lazer, escolas, postos de saúde. Os trabalhadores rurais acompanham de perto as ações do governo – se reunindo, discutindo o que pode ser feito pela sua comunidade, levantando demandas e cobrando atitudes governamentais. Eles trabalham com agricultura familiar, garantindo as suas sobrevivências. Podem estar longe de ser uma sociedade perfeita, mas caminham para isso. Assim como a comunidade rural, alguns bairros também possuem associações atuantes, que brigam pelo direito de seus moradores.

A avaliação cultural é simples: como essa região é ocupada por pessoas de várias regiões brasileiras, não possuímos características culturais definidas. Pior ainda, como muitas pessoas não pretendem morar o resto de suas vidas por aqui, não se respeita a cidade, suas leis, seu trânsito. Os moradores não são bem atendidos em estabelecimentos comerciais, cobram-se juros altos, preços altos – uma vez que não se acredita no giro comercial e, sim, no lucro em cima do produto -, joga-se lixo no chão, tem-se poluição sonora, pistolagem.

O lazer também é raro. A todo momento as pessoas são lembradas que estão aqui para trabalhar, e não se divertir.
É claro que também existem aqueles que vieram e ficaram, e que abraçam Parauapebas, acreditam no potencial da cidade, fizeram amigos e pretendem passar o resto de suas vidas por aqui.

Com tantos problemas estruturais, com despreparo, brigar pelos direitos pode ser a solução, assim como acabar com a propaganda de que essa região é rica e oferece empregos aos montes. Cumprir as leis, tratar bem as pessoas e buscar dignidade pode fazer com que a vida em Parauapebas seja um prazer, uma vez que potencial para isso a cidade oferece: fica no lugar mais lindo, rico, promissor e disputado do mundo: a floresta amazônica.

Cliente: Diário do Pará
Job: Reportagem
Conceito: No aniversário de 19 anos de Parauapebas, era inevitável fazer uma reflexão sobre a cidade. Se ela é tão rica, tão promissora, por que é um lugar tão precário para se viver?

Secretários prestam contas para conselheiros do Orçamento Participativo

Depois das discussões sobre obras que irão compor o Plano Plurianual (PPA), o Orçamento Participativo em Parauapebas começa a fase de prestação de contas das ações de cada secretaria no ano de 2005. Nesta segunda-feira (14), o secretário municipal de educação Raimundo Neto prestou contas das atividades de sua secretaria, em uma reunião de delegados do OP.

De acordo com ele, em 2005, vários prédios foram alugados para que não faltassem vagas nas escolas. Só na educação infantil foram mais de 30 novos pontos de extensão. Reformas em casas de apoio ao professor, tanto na zona rural, quanto na urbana, também foram uma das ações realizadas este ano pela Secretaria de Educação.

Sobre a construção de uma nova escola no complexo Altamira, Neto afirmou que "a área localizada em frente as Casas Populares foi escolhida e a última informação é que o projeto desta escola já está pronto". Já na zona rural, a previsão de restauração de todas as escolas de responsabilidade do município é o mês de março.

Outra ação da secretaria, também anunciada por Neto, foi o estudo feito para a construção da escola Novo Horizonte. "A situação da escola do bairro é precária, não há espaço de lazer", disse. Investir na educação infantil, onde o aluno saíra sabendo ler e escrever aos seis anos, também foi uma meta anunciada por Neto.

A ampliação do suporte necessário para a educação especial - pessoas portadoras de deficiência - também foi mencionada pelo Secretário como um dos avanços da atual administração. Os alunos portadores de deficiência visual no município estão recebendo atendimento especial na Unidade Especializada de Atendimento ao Deficiente Visual. "Com aulas de inglês, música, teatro e dança e oito novas máquinas brailes, esses alunos terão oportunidades iguais aos outros", afirma.

Para Antonio Batista, coordenador de comunicação do OP, a prestação de contas dos secretários municipais junto aos coordenadores e conselheiros está sendo uma oportunidade a mais para que a administração conheça as demandas emergências dos bairros que compõem os distritos.

"As reuniões do OP demonstram que a prefeitura está disposta a dialogar com os membros da comunidade”, disse o conselheiro do OP, Antonio Itaituba.


Cliente: Jornal O Regional
Job: Matéria sobre Orçamento Participativo
Conceito: O Orçamento Participativo em Parauapebas, até sua extinção, foi muito valorizado pelos moradores. Por isso, todos os jornais locais e regionais acompanhavam de perto todas suas etapas.

Promoção de verão



Cliente: .com Informática
Job: VT para divulgar promoção
Criação: Mariana Salles (roteiro) e Vagner Gomes (arte e edição)
Edição de áudio: Lindomar Chagas
Conceito: Promoção de verão. Muitos produtos anunciados e pouco tempo. Por esses motivos, precisamos ser dinâmicos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Manual de Comunicação



Cliente: Assessoria de Comunicação de Parauapebas
Job: Manual de Comunicação e Relacionamento
Criação: Mariana Salles (redação) e Pablo Miranda (diagramação)
Revisão ortográfica: Waldyr Silva
Conceito: A assessoria estava com problemas de relacionamento tanto com as secretarias, departamentos e coordenadorias quanto com as mídias locais e agência de publicidade que tem a conta da prefeitura. A sugestão para o fim deste problema de comunicação foi a criação de um manual que pontua as ligações,organizado-as e tecendo uma rede de relacionamento. A sugestão é que, posteriormente, este manual vire portaria.

Barulho não!









Cliente: Secretaria de Meio Ambiente
Job: Campanha de combate à poluição sonora
Criação: Mariana Salles (planejamento e redação) e Pablo Miranda (arte)
Fotografia: Helder Messiahs
Produção de VT:Márcia Carvalho
Conceito: Depois de uma campanha desastrosa, onde o slogan era "Pssssssiu" - e interpretada como "cala a boca" -, a Secretaria de Meio Ambiente de Parauapebas pediu para que amenizássemos o tom de autoritarismo. Resolvemos, assim, usar uma criança tampando os ouvidos e dizendo - como slogan - "Barulho não!". Para a campanha foram feitos outdoor, mídias impressas, cartaz, panfleto, spot e 5 VTs diferentes. O slogan virou bordão na cidade. A Secretaria também realizou palestras educativas nos bairros.

Credpará




Cliente: Banco do Povo
Job: Folder + mídias impressas
Criação: Mariana Salles (redação) e Pablo Miranda (arte)
Conceito: O Banco do Povo lançou, no estado do Pará, uma linha de crédito para microempresários. Como não havia realizado nenhum tipo de divulgação, o dinheiro estava disponível, mas não havia procura. Resolvemos, então, usar as mídias impressas, por atingir nosso target, além de caber uma explicação sobre o processo. Também criamos um folder para ser distribuido em bancos e comércio.

Cartão de Natal



Cliente: Darci Lermen - prefeito de Parauapebas
Job: Cartão de natal
Criação: Mariana Salles (redação) e Vagner Gomes (arte)
Fotografia: Helder Messiahs
Conceito: Para fugir dos gorros de papai noel, resolvemos usar o gancho da iauguração do CA e "decorá-lo" para o natal. A mensagem usa características do discurso de Darci.

Novo Centro Administrativo da Prefeitura de Parauapebas





Cliente: Prefeitura Municipal de Parauapebas
Job: Divulgação da inauguração do novo centro administrativo Criação: Mariana Salles (redação) e Pablo Miranda (direção de arte)
Fotografia: Helder Messiahs
Peças: Convite e-mail, convite 1/2 página de jornal e página dupla de revista (publish)
Conceito: Divulgar a maior obra realizada no ano de 2009 da prefeitura de Parauapebas. Como não se tratava de uma obra que beneficiava a população de forma direta, foi necessário usar estratégia de imaginário para atingir o target.
Outras mídias:Outdoor (3m x 18m + aplique), VT (convite e divulgação) e Spot.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VT de Natal - Antídoto Cosméticos



Job: VT
Cliente: Antídoto Cosméticos - Parauapebas - PA
Roteiro, produção e direção: Mariana Salles
Imagens e edição: Studio 4
Conceito: VT de natal da loja. Ênfase à aromaterapia.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Manifestantes desocupam estrada de ferro da Vale

MARIANA SALLES
Colaboração para a Agência Folha, em Parauapebas (PA)

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) desocuparam hoje os trilhos da Estrada de Ferro Carajás, no sudeste do Pará. Os acampamentos montados às margens da ferrovia, porém, continuam recebendo mais manifestantes.

A ferrovia, da Companhia Vale do Rio Doce, foi invadida ontem em um trecho em Parauapebas (836 km de Belém). Os trens voltaram a circular pela estrada, com restrições, no fim da tarde de hoje. O tráfego havia sido interrompido na quarta-feira pela manhã.

Movimentos de garimpeiros da região também se uniram aos sem-terra na ação. Os manifestantes protestam contra a atuação da mineradora no Pará e reivindicam a reestatização da companhia, privatizada há dez anos.

Representantes do governo do Estado foram ao local para negociar a liberação. Lideranças do MST dizem que conseguiram marcar para a próxima semana uma reunião com representantes do governo federal em Brasília para discutir as reivindicações. Mas pretendem deixar o local somente após o encontro.

Maria Raimunda César, da direção estadual do MST, afirma que os acampados podem voltar a invadir os trilhos se a reunião não for mantida.

Segundo a Polícia Militar, havia cerca de 800 pessoas no local ontem. O MST diz que são 2.600 famílias. Os manifestantes estão acampados ao longo de três quilômetros da ferrovia.

Agentes e delegados da Polícia Federal foram enviados ao local. Segundo a assessoria da PF, os policiais vão primeiramente negociar a desocupação da área com os manifestantes. Por ser uma concessão federal, só policiais federais podem intervir no impasse. A PM do Pará somente monitora a situação.

A assessoria da Vale diz que, com a permanência dos manifestantes nas proximidades da ferrovia, há riscos à segurança dos "empregados da companhia e dos próprios invasores".

A companhia afirma que uma usina da empresa no Maranhão ficou sem matéria-prima ontem por causa da obstrução da ferrovia. São transportadas diariamente pela estrada 250 mil toneladas de minério de ferro.

A empresa diz também que aguarda o cumprimento de uma liminar concedida pela Justiça Federal ontem determinando a reintegração de posse da área. O juiz responsável pela decisão fixou multa diária de R$ 10 mil para cada invasor que permanecer obstruindo a ferrovia. Também ordenou a apreensão de bens dos manifestantes para identificar os financiadores da ação.


Job:
Reportagem
Cliente: Folha de S. Paulo
Descrição: Visita ao acampamento do MST, levantado na ferrovia que liga Parauapebas a São Luis -por onde a Vale transporta todo minério de ferro retirado da mina de Carajás -, como forma de protesto.